Procurei imagens, encontrei muitas, todas belas, nenhuma ilustrava o que eu queria te mostrar.
Procurei palavras, escrevi várias, nenhuma dizia o que eu sentia e queria te falar.
Procurei sons, cores, sabores, procurei em todos os lugares alguma coisa para te mandar, mas não achei nada que se compare, a simplicidade, a beleza, a força, a energia do que busco revelar.
Não há nenhum ponto de arrependimento, nem de mágoa. Há uma certeza tão grande de amar você.
Não há sofrimento, não há ilusão, não há apelo, não há revolta, não há nenhuma dor além da saudade...
Na tela, o coração disparou e bateu tão forte que doeu, não fingi, fugi.
Não desejo nada que te maltrate, não desejo nada que te pertube, não desejo nada que te faça chorar, mesmo sem lágrimas.
Duas noites não durmo, velando você, não sei o que acontece.
Acompanhei a agonia da partida, do bucadinho da tua luz. Não disse nada, apenas observei.
Dia 27, ultimo domingo, descansei apenas já no raiar do dia. Obrigado por companhia e pela paciencia que me fez adormecer.
Buscaria nos céus qualquer tom de azul que te fizesse sorrir, buscaria nas águas os tons do verde que te fizessem sentir, todas as luzes e cores, todas as formas, aromas, palavras, sentidos que tenho por você, com paz, harmonia, alegria de te ver todos os dias, não importa com quem estejas, hoje para mim, o melhor de tudo é te sentir feliz e vivo... isto também me faz viver.
Lúcia Siqueira
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