domingo, 31 de maio de 2009


Rosa dos Ventos
Me guia
Hoje é mesmo o dia?
Rosa dos Ventos
Me sopra
Mostra minha nova rota
Rosa dos Ventos
Acena
Fim do ato
Última cena

Face orvalhada de chuva


terça-feira, 26 de maio de 2009


"Nada consegue impedir o homem que tem a atitude mental correta de atingir as suas metas; nada na Terra consegue ajudar o homem com a atitude mental errada."

Thomas JeffersonPolítico norte-americano, 3.º presidente dos Estados Unidos da América, 1743-1826

domingo, 17 de maio de 2009

Medo de Amar

Medo de Amar
Adriana Calcanhotto

Você diz que eu te assusto
Você diz que eu te desvio
Também diz que eu sou um bruto
E me chama de vadio
Você diz que eu te desprezo
Que eu me comporto muito mal
Também diz que eu nunca rezo
Ainda me chama de animal
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo de você
Você tem medo de querer...
Você diz que eu sou demente
Que eu não tenho salvação
Você diz que simplesmente
Sou carente de razão
Você diz que eu te envergonho
Também diz que eu sou cruel
Que no teatro do teu sonho
Para mim não tem papel
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo é do amor
Que você guarda para mim
Você não tem medo de mim
Você não tem medo de mim
Você tem medo de você
Você tem medo de querer......me amar!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sono, sono, sono... mãe... vem me ninar....


Peixes sem escamas


Dei atenção ao peixe e fisguei-o pela boca, foi tão fácil... acostumada que estou a olhar pelas frestas, percebi a forma de seu bailado na água, o que o atraia, como se movia e logo logo já sabia o momento que ele subiria para "respirar". Pobre do peixinho, inocente, nadando fora d'água displicente, veio pra minha frigideira, pra eu assar. Banhei-o com óleo, aqueci devagarinho, dei-lhe ainda dois beijinhos, prometi e disse-lhe a verdade... voltaria para o mar...


Devolvi o peixinho pra água realmente, depois de enfeitar meu aquário docemente, me interter, me deslumbrar... lá se foi o peixinho sem escamas, livremente... eu ja estava mirando outros dois pra eu pescar...


Estava procurando uma imagem pro "poste" mas não achei nada interessante... adorei esta foto, resolvi postar, vai ficar sendo então um "PosteR"!

Poste de Lua

Já é a segunda vez que me deparo com ele e o admiro, esta postado logo à saída do prédio. Depois de um dia todo dentro do ambiente fechado e bem iluminado, esbarrar com ele a primeira vez e a segunda vez, foi de fato uma experiência interessante.

A primeira vez, estava tão anciosa para sair fora do prédio e olhar o céu com os pés no chão, depois de quase 12 horas "internada", que pensei que ele era a lua... parei na porta e olhei fixamente imaginando por que será que a lua tava ali tão pertinho, embora fosse tão pequenininha...

Demorei alguns seguindos para identificar o poste...

Ontem foi a mesma coisa e a mesma sensação... o que a lua estaria fazendo ali tão pertinho da porta e tão pequeninha... novamente precisei processar a informação para identificar o poste...

Ele fica lá... parado. Iluminado de noite. Não sei se a luz fica acessa de dia também, amanhã se lembrar vou olhar...

Eu em... é um poste, é um poste, é só um poste iluminado...

É um poste de lua, pra mim.

Hj 22:43 h
Não usei nenhum tipo de entorpecente ainda, apenas energéticos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Fim do dia... Sei lá...

Cheguei à caserna ainda a pouco, tomei um banho rápido e antes de me desprogramar, vou me dar ao luxo de curtir um pouco este cansaço e desta agonia que me maltrata.

Sei que estou infringindo uma regra primária e me arriscando a uma penalidade alta, mas... to consciente, daqui a poucos minutos só restará o registro, o mais vai se apagar.

O dia foi exaustivo, apesar de não poder pensar assim, é assim que sinto. Ontem a noite os exercícios foram proveitosos, só eu e Caio concluímos com 100% de acerto. Tentei repetir hj mais esqueci uma etapa o que me rendeu apenas 40% do rendimento, talvez tenha faltado concentração. Amanhã faço de novo, e de novo e de novo e de novo e quantas vezes precisar.

Não é isto que vim escrever aqui, porém.

Três coisas me emocionaram hj, neste final de dia, isto é o que quero falar.

No céu há uma lua linda, que me sorriu quando a mirei meio desnorteada. A noite esta fresca e nem mesmo chegou, já me traz um novo dia.

Chegando pela alameda avistei um oficial, sua esposa e as duas filhas saindo para fazer a caminhada noturna... Que saudade de casa... de uma casa que não existe, de uma casa que não construi, de um abrigo q me abriga apenas no meu coração.

Não pareciam apressados, de mãos dadas o casal ia a frente das duas meninas que devem estar na faixa etária de Pedro. Iam conversando as duas. Já as avistei outras vezes passando pelas vias. Quase dez da noite e estavam juntos, fazendo uma caminhada juntos, partilhando a lua...

Que solidão, que falta de tudo que não colhi. Será que tenho plantado direito? Que ausência, que vazio. A segunda reação imediata, a primeira foi a saudade do que não tenho, foi conter a tristeza, apagar imediatamente o registro evitando o menor dano possível, mas... abri a porta... entrei... joguei uma agua no corpo e resolvi me arriscar a deixar a agulha entrar mais um pouquinho... lá no fundo do coração...

Para melhorar ou piorar, ainda não sei, liguei o rádio...

"Ainda bem que você vive comigo
Porque senão como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Nos dias frios em que nós estamos juntos
Nos abraçamos sob o nosso conforto
De amar, de amar
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorteAinda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?
Sei lá, sei lá
Se há dores tudo fica mais fácil
Seu rosto silencia e faz parar
As flores que me manda são fato
Do nosso cuidado e entrega
Meus beijos sem os seus não dariam
Os dias chegariam sem paixão
Meu corpo sem o seu uma parte
Seria o acaso e não sorte
Nesse mundo de tantos anos
Entre tantos outros
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontroNós dois, esse amor.
Entre tantos outros
Entre tantos anos
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor
Entre tantas paixões
Esse encontro
Nós dois, esse amor."

É... sei lá....

Sei lá...

É, ainda tenho uma lista enorme de exercícios para fechar, minha "mestra" me disse que estou muito "mole"... Deus, eu te amo... e marcou minha apostila, ela já deve ter devorado a dela... Mãezinha do Céu, eu não sei rezar....

Lúcia, eu te amo. Você é linda, inteligente, saudável, forte... 3, 2, 1!

domingo, 10 de maio de 2009

Brasileiros e Brasilianos


Por 500 anos mentiram para nós. Esconderam um dado muito importante sobre o Brasil. Disseram-nos que éramos brasileiros. Que éramos cidadãos brasileiros, que deveríamos ajudar os outros, pagando impostos sem reclamar nem esperar muito em troca. Esconderam todo esse tempo o fato de que o termo brasileiro não é sinônimo de cidadania, e sim o nome de uma profissão. Brasileiro rima com padeiro, pedreiro, ferreiro. Brasileiro era a profissão daqueles portugueses que viajavam para o Brasil, ficavam alguns meses e voltavam com ouro, prata e pau-brasil, tiravam tudo o que podiam, sem nada deixar em troca. Brasileiros não vêem o Brasil como uma nação, mas uma terra a ser explorada, o mais rápido possível. Investir no país é considerado uma burrice; constituir uma família e mantê-la saudável, um atraso de vida. São esses brasileiros que viraram os bandidos e salafrários de hoje, que sonham com uma boquinha pública ou privada, que só querem tirar vantagem em tudo. Só que você, caro leitor, é um brasiliano. Brasiliano rima com italiano, indiano, australiano. Brasiliano não é profissão, mas uma declaração de cidadania. Rima com americano, puritano, aqueles abnegados que cruzaram o Atlântico para criar um mundo melhor, uma família, uma nova nação. Que vieram plantar e tentar colher os frutos de seu trabalho, sempre dando algo em troca pelo que receberam dos outros. Gente que veio para ficar, criar uma comunidade, um lar. Que investiu em escolas e educação para os filhos e produziu para consumo interno. Foram os brasilianos que fizeram esta nação, em que se incluem índios, negros e milhões de imigrantes italianos, espanhóis, japoneses, portugueses, poloneses e alemães que criaram raízes neste país.


Brasilianos investem na Bolsa de Valores de São Paulo. Brasileiros investem em offshores nas Ilhas Cayman ou vivem seis meses por ano na Inglaterra para não pagar impostos no Brasil. Brasileiros adoram o livro O Ócio Criativo, de Domenico de Masi, enquanto os brasilianos não encontram livro algum com o título O Trabalho Produtivo, algo preocupante. Como dizia o ministro Delfim Netto, o sonho de todo brasileiro é mamar nas tetas de alguém. Quem está destruindo lentamente este país são os brasileiros, algo que você, leitor, havia muito tempo já desconfiava. Infelizmente, o IBGE não pesquisa a atual proporção entre brasileiros e brasilianos neste país. São as duas classes verdadeiramente importantes para entender o Brasil. Mais importante seria saber qual delas está aumentando e qual está diminuindo rapidamente, uma informação anual e estratégica para prevermos o futuro crescimento do país. Não vou fazer estimativa, deixarei o leitor fazê-la com base nas próprias observações, para sabermos se haverá crescimento ou somente a continuação do "conflito distributivo" deste país. O eterno conflito entre aqueles que se preocupam com a geração de empregos e aqueles que só pensam na distribuição da renda.


Os brasilianos desta terra não têm uma Constituição, que ainda é negada a uma parte importante da população. Uma Constituição feita pelos verdadeiros cidadãos, que estimule o trabalho, o investimento, a família, a responsabilidade social, a geração de renda, e não somente sua distribuição. Uma Constituição de obrigações, como a de construir um futuro, e não somente de direitos, de quem quer apenas garantir o seu. Precisamos escrever e reescrever nossos livros de história. Em vez de retratarmos o que os brasileiros (não) fizeram, precisamos retratar os belos exemplos e contribuições do povo brasiliano para esta terra. Um livro sobre a História Brasiliana, da qual teríamos muito que nos orgulhar. Vamos começar 2008 tentando ser mais brasilianos e menos brasileiros. São 500 anos de cultura brasileira que precisamos mudar, a começar pela nossa própria identidade, pelo nosso próprio nome, pela nossa própria definição.


Stephen Kanitz é administrador (http://www.kanitz.com/)
Revista Veja, Editora Abril, edição 2040, ano 40, nº 51, 26 de dezembro de 2007, página 22

terça-feira, 5 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ache os três perfis escondidos...


Tente a seguinte estratégia: Observe novamente a figura, procurando por espaços negativos. Estes são os espaços entre as coisas e objetos (tudo que não é). O espaço negativo de dois de seus dedos, por exemplo, é o vão entre eles. Em uma árvore, é o espaço entre galhos ou folhas.

Onde está o bebê?