terça-feira, 25 de novembro de 2008

Poetas e suas fontes de inspiração

Gente interessante é poeta, busca inspiração nos fatos mais insólitos e nas coisas mais estranhas.
Eu gosto de poetas, eles me fazem rir, eles me fazem chorar, eles me sensibilizam, eles me emocionam, eles mexem com minha imaginação, eles me inquietam, eles também me inspiram - não que eu seja poeta, riso...
Tenho tido a oportunidade de conviver ultimamante com dois poetas, homens (que fique bem claro para as feministas de plantão, adoro poetas mulheres também, mas neste texto especificamente, eles são homens e, sem mais delongas senão o parentese vai dar margem a outro texto e as feministas sobre as quais estou falando vão entender do que eu to falando sem eu ter que explicar, eu espero) em duas fases distintas de produção poética e de amadurecimento.
Ontem fiquei pensando em escrever sobre isto de forma poética, como os poetas gostam de fazer, pensei em redigir metaforicamente e imaginei várias formas de fazer isto, mas confesso que agora, foi tudo pra cucuia... mas, como eu não posso deixar passar em branco minha admiração pelos poetas, jovens ou velhos, pretos ou brancos, homens ou mulheres, iniciantes ou profissionais, natos ou técnicos, com musas ou musos, resolvi escrever esta coisa que era para ser um texto inteligível mas ta me parecendo complicado, riso. Também, enquanto eu tento terminar de escrever isto eu ja atendi dois telefonemas, respondi três mensagens de celular, tomeu duas colheres de mel com gengibre, comi uma banana e uma fatia de melão, espantei o cachorro que entrou no galinheiro e tava querendo pegar uma galinha e coloquei o lixo pra fora... riso.
Bom.. do que era mesmo que eu tava falando?
Ah, de poetas, dos meus dois amigos poetas... eles são legais, é... vou ficar devendo esta prosa para outra hora, telefone chamando de novo - é que to trabalhando em casa hoje e a galera ta doida com prazo apertado pra entregar um produto... peraí.
Bom, ta tudo muito bom, ta tudo muito bem, mas realmente, riso, depois eu falo dos poetas: PRO-ME-TO-SO-LE-NI-MEN-TE!
No dia em que vcs lerem o texto, vão saber que é continuação deste aqui. Beijos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Delírio


Delírio teu lançar-te aos ventos assim
Não sou brisa apenas
Sou tufão que a terra leva
Que as águas levanta
Escorro pelas mãos...
Não ilude teu coração macio
Sou flor mas tenho espinho
A leveza da tez
Esconde um coração bravio...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Nas ondas do rádio...

Amo e, amar não é pecado
Amo como sei amar
Por amor não se cobra
Amo como posso amar
Nem sempre amo como quero
Não explico a ambiguidade que há
Amo e não duvide
Abra a mente e não mente
Não mente pra mim
Não tenho mentido
Nem ressentido
Com o que tenho visto
Tudo pra me machucar...
Se é assim que prefere
Me fere
Tenha todas as mulheres
Gaste seu pinto e sua libido
Vive...
Apenas não espere
Nada disto me impede
Te amar.
Seja livre
Como sempre desenhou
Desejou e pode até chorar
Agora pela ultiam vez
Não procure ne minha tez
Uma lágrima
Ou sorriso
Muito menos
Me peça para deixar de amar.

9:01 h
Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Easy! Fique bem easy
Fique sem, nem razão
Da superfície!
Livre! Fique sim, livre
Fique bem, com razão ou não
Aterrize!...

Alma!
Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma!
Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na
Superfície!...

Crise!
Já acabou, livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso, de manhã, riso
De neném a água já molhou
A superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
ALMA!
"...pois larga de ser boba e vem comigo

existe um mundo novo e quero lhe mostrar

que não se aprende em nenhum livro

basta ter coragem pra se libertar

viver, e amar ...

de que valem as luzes da cidade

se no meu caminho a luz é natural

descansar na sombra de uma árvore

ouvindo pássaros cantar, cantar ..."