quinta-feira, 17 de julho de 2008

Delicadeza - A descoberta

Nunca pensei que a delicadeza me afetasse tanto. Sempre imaginei que não precisava dela para mim, embora tivesse sempre a preocupação de praticá-la com o outro.
Sempre relutei em receber atenção, enquanto distribuia a minha, rindo ou chorando.
Sempre admirei o belo, escondendo-me de minha própria beleza.
Que bom pensar nisto agora com menos dor. Que bom não me sentir culpada por querê-lo...
Sou borboleta e flor! O sol que ilumina a lua! O frecor da brisa! Sou o barulho do mar! Sou delicadeza e beleza! Sou amor, sou apaixonante, sou eu... riso... Gosto de tudo isto e não me envergonho!
Ontem a noite passei de propósito pelo mesmo lugar onde vi o sol se escondendo e, a lua estava lá! Vi exatamente o mesmo quadro, pela manhã com o sol, pela noite com a lua! Fiquei tão feliz, tão feliz, tão feliz! Ia escrever sobre isto hoje e antes de olhar qualquer página da net, fui procurar uma imagem da" lua e arvores", achei, gravei e, para minha surpresa, após isto, me deparei com uma bela imagem do "mar sob o sol "e do "mar sob a lua"... riso.
Estou contente por isto. Foi uma delicadeza. Não precisa ter sentido, apenas foi sentido assim.
Delicadeza, teu nome pode ser poesia, teu nome pode ser flor, teu nome pode ser sol matutino ou entardecer, não importa donde e como me toques, sinto e gosto de você.
Lúcia Siqueira
09:48 h de hoje.

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