Hj qdo fui fazer minha sessão de RPG, estava com a escápula esquerda doendo muito, como se estivesse travada a musculatura. A sensação era a de que tinha alguma coisa fora do lugar, solta no corpo.
A fisioterapeuta localizou o ponto principal da dor, um nódulo na ponta da escápula e perguntou se poderia colocar agulhas de acupuntura no local, antes de ser iniciada a RPG, com o que concordei.
Foram colocadas 4 agulhas no meu dorso, de acordo com minha indicação de onde os pontos de dor se manifestavam. Estava de bruços, mais pelo que percebi, as agulhas formavam um triangulo com uma agulha no centro. Após alguns minutos da aplicação, visualizei um triangulo que partia das minhas costas em forma de uma lamina, como se fosse uma faca introduzida das costas para a região do peito, que refletia uma dor aguda no coração. A dor então se transformou num feixe de lamina que partia das costas para o coração.
A dor foi ficando cada vez mais aguda e de repente sumiu. Meu reflexo me indicava um ponto específico da musculatura do coração, o qual eu identificava com muita precisão.
A dor sumiu. A escápula parou de incomodar, como se estivesse destravada. Iniciamos assim a sessão de RPG.
Sem qualquer motivo aparente, comecei a sentir muito sono e me vizualizei a figura de um menino de aproximadamente 10 anos, que se acoplava a mim... Deitada de frente na maca, eu via o menino como que flutuando sobre meu corpo e se encaixava em mim apenas pela base da nuca. Era um belo menino branco de cabelos muito negros. Não me fazia medo, nem estava agitado, apenas se fundia a mim pela base da nuca.
Narrei a sensação a fisioterapeuta que fazendo perguntas diversas ia questionando quem seria este menino, se era alguma coisa ligada a ela ou a mim. Eu não sabia.
Vi um punhal atravessando meu peito, ele na verdade sempre estivera lá. Era no local da dor que sinto sempre no peito, qdo descompassa meu coração de uma hora pra outra!
Um pequeno punhal prata, bem fino, com o cabo desenhado com lindos desenhos negros. Fincado até o cabo dentro do meu peito. A angustia era muito grande e a imobilização da dor pior ainda.
A fisioterapeuta perguntou se o menino era eu, não soube responder. Se eu havia matado o menino. Tbm não sei.O certo era que aquela doce criança foi imolada, disto tenho certeza. O punhal não era para uso de um assassino, era parte de um ritual e a criança não sabia que ele estava sendo cravado ao peito. Vi o coração pequenino cravado com o punhal de prata e era o meu coração.
A dor na base da nuca cresceu muito e ao tocar, parece que a fisioterapeuta liberou alguma coisa presa. A sensação de sono se esvaiu e agora minha consciência era muito presente.
Um pouco amedrontada a fisioterapeuta encerrou minha sessão. Para nossa surpresa, ao olharmos pelo espelho, toda a região do peito estava muito vermelha, com exceção do centro do peito, onde o punhal foi cravado. Ali, como a marca do talho, a pele era amarela, sem sangue, o sinal da prata.
Meu sinal da nuca, que sempre foi como uma ferida, sumiu. Resta ali apenas uma pequena cicatriz. Há muito tempo tenho esta marca, que também esta na cabeça de minha mãe.
A certeza que tenho e não sei donde vem, é que aquela protuberância que tinha na minha cabeça agora esta cicatrizada e vai ficar la apenas como lembrança.
O local da lamina esta preenchida de carne agora. A dor sumiu.
31/10/06 15:58 h
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