sexta-feira, 28 de março de 2008

28/03/08 Manhana

A definição da minha noite foi dada por Diva em poucas mas perfeitas palavras hj pela manhã: "noite agoniada a sua"

Noite horrível. Apaguei. Acordei era 1:24 exatamente, com a lua na cara, me ajeitei na cama e encarei, tava em pedaço. Olhei o relógio depois eram 2:50. Não sei se antes, durante ou depois, sonhei que saia de uma casa pequena de interior e caminhava pela rua, ouvia o galope de um cavalo, andava mais um pouco e via em minha direção um lindo cavalho a galope, ele se desviou de mim, mas a anca me pegou de lado. Acordei. Tudo doia. Noite de agonia. As unhas dos pés doiam todas como se tivessem sido arrancadas, o casco da cabeça doia como se os cabeços estivessem sido puxados, todos os dentes doiam sem distinção, o céu da boca e o interior do nariz doiam... levantei várias vezes, andei pelo quarto, gemi, me encolhi, fui ao banheiro, não me enxerguei no espelho, bebi água, senti frio, me contorci, o dia clareou, não consegui levantar para andar, não vi ninguem sair pra escola, apenas lembro das palavras de Diva antes de dizer bom dia e sair.

7:15 marcava o relógio quando sai de uma espécie de transe, lembrei que tinha que ver Assis as 8h, sai cambaleando da cama, joguei uma roupa no corpo e sai.

Cheguei atrasada, não ouvi o rádio e nem sei que caminho fiz para chegar lá, falava como se não estivesse acordada, conversamos, mostrei os pontos estagnados de energia com o dedo, o leve toca faz sentir muita muita dor - um único ponto no esterno, à esquerda, na altura próxima ao diafragma - centro do esterno, entre os seios, à direita. Perguntei pq eu via os pontos, ele não respondeu, abriu o sorriso largo e lascou um "quem manda ser bruxa"?

O dia ta lindo, ensolarado. Vim apenas indicar Clau como substituta para a semana que vem e passar o serviço, jaja to indo.

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