O tempo foi cro-no-me-tra-do, se tivesse ocorrido um segundo antes ou um segundo depois, não seria a mesma coisa: nem o cheiro da merda, nem a bunda na merda, nem a merda na mão!
Tenho certeza que fui escolhida como cavalo de tróia, não tem outra explicação para aquela pontualidade britânica no meio da mata andina e, logo na divisa! A única coisa que eu comi foi uma esfirra de carne, o derradeiro gasto em peso chileno no solo pátrio, logo adiante já era solo argentino, o trecho era mínimo para tamanha "desinbestação" intestinal!
Tenho certeza que fui escolhida como cavalo de tróia, não tem outra explicação para aquela pontualidade britânica no meio da mata andina e, logo na divisa! A única coisa que eu comi foi uma esfirra de carne, o derradeiro gasto em peso chileno no solo pátrio, logo adiante já era solo argentino, o trecho era mínimo para tamanha "desinbestação" intestinal!
Não sei como se deu o fato, apenas recordo que troquei a papelada toda... entreguei visto de saída de um quando era visto de entrada de outro, não prestei atenção à gozação do guarda, nada, só queria e precisava de um banheiro URGENTE. Até a fila era pontualmente seguida, será que não podia passar ninguém na minha frente enquanto eu descarregava o sanduíche chileno na latrina argentina do entreposto? Pior, não tinha papel higiênico!
Já tive muito piripiri esquisito, mais este foi internacional, alfandegário e muito, muito constrangedor. Tu já imaginou ficar com a bunda totalmente lambuzada de merda, sem papel higiênico ou qualquer coisa que o valha, num entreposto de alfândega? É literalmente um cocôde bosta, como diz a pequena Carol! Fazer o que? Como diz um grande amigo meu, Dr. Miguel, o que não tem remédio remediado está e, para reforçar, como diz um outro grande amigo meu, Prof. Júlio, a vida é um palco de grandes artistas... riso... e justo neste ato do meu espetáculo eu tive que meter a mão na merda... ainda bem que era a minha mesmo...
Bom, para tudo se da um jeito, nem lembro mais o que foi que eu fiz depois, só recordo do cheiro da bosta na mão... já se passaram muitos dias, vieram outras merdas mais
controladas e ta tudo bem, vamos em frente que atrás vem gente.
13/01/2008 – Entreposto Chile/Argentina
Retorno Cruze dos Lagos
Já tive muito piripiri esquisito, mais este foi internacional, alfandegário e muito, muito constrangedor. Tu já imaginou ficar com a bunda totalmente lambuzada de merda, sem papel higiênico ou qualquer coisa que o valha, num entreposto de alfândega? É literalmente um cocôde bosta, como diz a pequena Carol! Fazer o que? Como diz um grande amigo meu, Dr. Miguel, o que não tem remédio remediado está e, para reforçar, como diz um outro grande amigo meu, Prof. Júlio, a vida é um palco de grandes artistas... riso... e justo neste ato do meu espetáculo eu tive que meter a mão na merda... ainda bem que era a minha mesmo...
Bom, para tudo se da um jeito, nem lembro mais o que foi que eu fiz depois, só recordo do cheiro da bosta na mão... já se passaram muitos dias, vieram outras merdas mais
controladas e ta tudo bem, vamos em frente que atrás vem gente.
13/01/2008 – Entreposto Chile/Argentina
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