Não se amedronte não, não pirraço.
Se grito? Tenho gritado. Já gritei mais.
Não machuca mais não. Não dói.
Doeu ver algumas coisas, sentir, ouvir, presenciar.
"E vai começar tudo de novo..."
Não vai. Tenha certeza.
Nem por pirraça, nem por covadia...
Não há valia, para pirraçar ou machucar.
Toda pirraça ja foi feita, toda dor já doeu o que tinha.
Tirania? Também não: lógica.
Os tempos tem sido bons.
Tenho produzido, evoluido, crescido, aprendido.
A conta seria de fato muito alta.
Não creio que aconteça mais nada.
Cauterizei.
Só se for nova ferida.
Não se amedronte não, não pirraço.
Tá tudo ainda guardado. Eu sei.
O quadro sempre será o quadro.
Emoldurado na janela da cela.
Perfumado.
Colorido com a cor do sangue do romper do dia.
Pintado do azul do céu.
Molhado da chuva.
Verdejado.
Até os micos amestrados, foram tomados...
Eu vi.. senti... ouvi... presenciei...
Sem querer, estava do lado...
Não foi, nem será pecado.
Foi tudo realizado.
Estava agendado...
Não sei dizer a dor que senti.
"E vai começar tudo de novo..."
Não vai.
Segui meu caminho, como seguiste o teu.
Todos com abraços perdidos, apertados.
Abraços suados que não eram os nossos.
Eram outros corpos... ondulados...
Vejo, ouço,sinto, presencio...
Perdoe... é tudo juntado...
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Enviada em: terça-feira, 31 de janeiro de 2006 13:50
Compulsão do silêncio
Palavras e recortes
Soltas e soltos
Não compões...
Depõem
Não põem
Impõe...
Bichos soltos!
Solitárias razões para não ter razão alguma
Nenhuma forma de falar me diz
O que os teus olhos dizem no
silenciar da tua alma
Acalma a calma que quer gritar...
Eu sabia que um dia tudo isso iria parar!
(Complemento desse poema em 13 de dezembro de 2007 )
Será que parou...
Secou...
Cessou...
Acabou?
Compulsão e silêncio...
Com pulsão no silêncio
Sim...
Sino...
Assino no lenço
Acima do lençol
O lenço naquele sol
Foi no deserto e deu aquele nó
Dor amena...
Não sei se você se lembra
Mas talvez seja onde tudo recomeçou
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