sexta-feira, 21 de maio de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Pedaços
Pedaços de nós dois foram ficando pela estrada,
desgarrando descuidadamente,
aos poucos,
tantinhos de quase nada...
A vontade de continuar sempre foi muita,
juntamos o que ficava
seguíamos à frente,
o que ficava, ficava...
Do retrovisor avisto
à vista
bagagem espalhada.
Porta luvas vazio,
lembranças boas,
fotos e recordações,
amigos comuns,
malas
mas nada...
Não dói,
não traz alegria,
não me diz nada,
tudo valeu a pena
agora só há almas penadas.
Borboletas amarelas na pista
arrevoada
casulos vazios
você não viu a virada.
Não há culpa,
não há dolo,
só a vida descuidada,
sem atenção aos sinais da via
negligenciando a estrada.
20:09 h.
Lúcia Siqueira
desgarrando descuidadamente,
aos poucos,
tantinhos de quase nada...
A vontade de continuar sempre foi muita,
juntamos o que ficava
seguíamos à frente,
o que ficava, ficava...
Do retrovisor avisto
à vista
bagagem espalhada.
Porta luvas vazio,
lembranças boas,
fotos e recordações,
amigos comuns,
malas
mas nada...
Não dói,
não traz alegria,
não me diz nada,
tudo valeu a pena
agora só há almas penadas.
Borboletas amarelas na pista
arrevoada
casulos vazios
você não viu a virada.
Não há culpa,
não há dolo,
só a vida descuidada,
sem atenção aos sinais da via
negligenciando a estrada.
20:09 h.
Lúcia Siqueira
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